Luta na <i>Petrogal</i>

Depois de, num comunicado de balanço da greve de 24 horas, nos dias 21 e 22, na Petrogal e na Galp Energia, ter congratulado os trabalhadores por aquela luta ter «cumprido plenamente os objectivos pretendidos», a Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgica, Química, Farmacêutica, Eléctrica, Energia e Minas, Fiequimetal/CGTP-IN anunciou, em conferência de imprensa, diante da refinaria do Porto, na segunda-feira, ter endereçado uma carta, dia 23, à administração, propondo nova reunião negocial que, caso não aconteça, obrigará à adopção de novas formas de luta, já em Maio.
Nas próximas segunda e terça-feira decorrerão plenários onde os trabalhadores decidirão «novas formas de luta, agora ainda mais agravadas, incluindo a greve, até às últimas consequências», avisou o dirigente da federação, Armando Farias, recordando que, na reunião de 30 de Março, a administração abandonou as negociações salariais.
A Fiequimetal reclama uma distribuição de lucros aos trabalhadores e um aumento salarial de 2,8 por cento, num mínimo de 55 euros, justificados com os avultados lucros da empresa ( a GALP obteve 213 milhões de euros, no ano passado) e os salários e as mordomias dos 20 gestores que, «em 2009, receberam 6,2 milhões de euros em remunerações».


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